O alcance do LinkedIn parece ter caído. E agora?

“Cadê o alcance que estava aqui?”. Se você trabalha com redes sociais, provavelmente já se fez essa pergunta ao olhar a performance de uma publicação de marca no LinkedIn. E você não está sozinho! O tema tem gerado debates (e dúvidas) nas redes, especialmente nos últimos meses. Mas o que é fato e o que é especulação no meio disso tudo? Vamos destrinchar abaixo o que mostram os dados e o que observamos de forma empírica. Bora lá:

Mudança de algoritmo

No final de 2024, o algoritmo do LinkedIn mudou. Ele passou a priorizar conteúdos que geram interações genuínas e que venham de conexões com as quais o usuário já costuma interagir. Ou seja, mais do que o conteúdo em si, passou a ser ainda mais importante fomentar e fortalecer comunidades para alcançar bons resultados nas redes sociais. A mudança já foi sentida pelos players. De acordo com levantamento da Algorithm Insights 2024, que analisou mais de 600 mil publicações, o alcance orgânico caiu cerca de 22%. A pesquisa não diferenciou conteúdo de marca e de pessoa física, mas, considerando que a rede privilegia conexões e comunidade, é possível concluir que o conteúdo de pessoas físicas ganhou ainda mais protagonismo. Isso está totalmente alinhado ao histórico de mudanças que o LinkedIn vem promovendo desde 2022 para incentivar mais gente a produzir na plataforma.

Cresce, então, a relevância do conteúdo pessoal

Para ver isso na prática, tenho um convite para você: entre no seu LinkedIn, role a timeline e repare quanto tempo leva até aparecer algo de marca. Aqui no meu, agora, apareceram 16 publicações de pessoas antes de surgir uma de empresa (com exceção dos conteúdos impulsionados, claro. Aqui estamos falando do orgânico). Essa mudança na composição da timeline tem sido um tema frequente nas conversas aqui na Textual, porque estamos diante de dois fatos que se contrapõem: 1. O alcance das marcas está caindo. 2. O LinkedIn continua sendo um espaço essencial para falar de negócios — ou seja, as marcas precisam estar presentes. Voltando às 16 publicações que apareceram para mim: todas foram feitas por pessoas físicas, mas em 9 delas havia mensagens de marcas. Uso essa percepção empírica para ilustrar uma realidade cada vez mais clara na produção de conteúdo para o LinkedIn: a empresa pode (e deve) falar sobre si, mas isso, sozinho, não é suficiente para mover ponteiros na rede.

Na prática

Para driblar o baixo alcance orgânico, muita gente recorre ao paid media, especialmente com impulsionamentos na rede. Isso é ótimo, mas não basta: além do LinkedIn ser uma rede cara, difícil de converter com verbas enxutas, o orgânico ainda tem um papel essencial na construção de credibilidade.

Acreditamos, então, que o caminho está em levar as mensagens das empresas além dos perfis proprietários (que continuam importantes), estimulando especialmente as lideranças a endossar a agenda positiva da marca na plataforma. Em um cenário em que o algoritmo valoriza conexões reais e interações significativas, executivos e executivas que atuam estrategicamente no LinkedIn se tornam verdadeiros amplificadores institucionais.

Quando compartilham visão, cultura, aprendizados e conquistas, essas lideranças ajudam a construir reputação, gerar engajamento e abrir conversas relevantes com públicos que dificilmente seriam alcançados apenas pelos canais institucionais. Ou seja, mais do que presença, é preciso atuação ativa, intencional e alinhada aos objetivos do negócio.

Com essa estratégia, mesmo que o alcance orgânico dos canais oficiais seja menor, a presença da marca como um todo se fortalece e ganha capilaridade com o apoio direto das suas lideranças.

Como começar?

Para que a liderança atue de forma mais ativa no LinkedIn, é fundamental que saiba navegar bem pela plataforma. Aqui na Textual, temos um treinamento exclusivo para isso, chamado Líder LinkedIn. Com ele, capacitamos executivos e executivas para dominarem estratégias simples, mas altamente eficazes, que ajudam a driblar o algoritmo e impulsionar resultados de comunicação e de negócio. Clique aqui para saber mais.

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