Em novembro, Belém do Pará será palco da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30. Pela primeira vez, a região amazônica receberá líderes globais, tomadores de decisão, empresas, cientistas e organizações da sociedade civil para discutir o futuro do clima no Brasil e no mundo.
Este momento histórico é uma oportunidade que requer estratégia para as marcas que desejam se posicionar em uma agenda que vai muito além do ambiental. Um ponto de atenção não pode ser ignorado: comunicação e visibilidade sem consistência de conteúdo representam um risco. O público, a imprensa e os formadores de opinião já estão atentos a discursos genéricos, vazios e desalinhados da prática real das empresas.
Em outras palavras, a COP30 não é terreno para o greenwashing (prática em que empresas fingem ser sustentáveis apenas para melhorar sua imagem, sem adotar ações reais). Prometer mais do que se entrega custa caro: a reputação.
Nesse contexto, a comunicação tem papel central, exigindo narrativas coerentes com a trajetória, os compromissos e o impacto real das organizações. Não basta “aparecer” em Belém. É preciso estar preparado para dialogar, responder e, o mais importante: sustentar o que se comunica.
A estratégia por trás disso envolve etapas que vão do mapeamento de oportunidades qualificadas ao treinamento de porta-vozes e à definição de mensagens-chave. A COP será um marco na agenda climática, e estar presente, com propósito e preparo, pode definir o posicionamento e o legado das marcas nos próximos anos.
As empresas que compreenderem isso terão a oportunidade de se destacar não apenas pelo que dizem, mas pelo que fazem, o que não se limita a eventos ou campanhas pontuais. A sustentabilidade precisa estar integrada à cultura e às práticas da organização e cada vez mais é possível ver esse movimento das empresas como agentes de influência. Ao participarem de um evento como a COP30, não falam apenas de si, mas contribuem para moldar a narrativa pública sobre sustentabilidade, justiça climática, bioeconomia e desenvolvimento regional.
Por isso, com seis meses para o evento, é hora de revisar compromissos e como eles foram comunicados nos últimos anos. Medir impactos, avanços e desafios é essencial para garantir uma comunicação transparente. E Diante disso, a pergunta que surge é: sua marca está pronta para esse diálogo?
Não se trata de estar na COP30 por estar, mas de ocupar esse espaço com legitimidade, conteúdo e propósito. Vejo a reputação, relevância e contribuição das organizações serão observadas com lupa, julgadas por suas ações, não apenas por seus discursos.
Com esse olhar, a DiversaCom e a Lamparina Comunicação e Sustentabilidade uniram forças para criar um atendimento especializado de assessoria de imprensa e posicionamento institucional voltado à COP30. Nosso objetivo é apoiar empresas na construção de uma comunicação ética, transparente e estratégica, baseada em planejamento e ação.
Marcelo Moreira, Diretor da Textual Comunicação/DiversaCom